Tema III Trimestre: Cultura e Identidade: respeito às
diferenças
Lema: Uma vez palotino, sempre palotino!
Lema: Uma vez palotino, sempre palotino!
Projeto- A cultura afro e indígena: respeito às diferenças
I-
INTRODUÇÃO:
Algumas atitudes dentro do
contexto escolar vem influenciando negativamente no aprendizado e na construção
da autoestima dos alunos. O racismo por exemplo é uma delas. A partir desta
temática o presente projeto aborda a necessidade de desenvolver atividades em
sala de aula que proporcione aos alunos momentos de reflexão a respeito de suas
atitudes. Sabemos que é dever da escola apresentar estratégias educacionais
para formar cidadãos capazes de respeitar as diversas etnias.
Nós educadores entendemos que é papel da escola desenvolver uma educação
voltada para valores humanos, pois os mesmos devem estar presentes nas relações
cotidianas da instituição. Segundo BRAGA e SILVEIRA, este estudo tem a finalidade de
oportunizarmos uma melhor convivência social na escola, na família e na comunidade, ressaltamos a
importância do trabalho coletivo no processo de construção do conhecimento,
rumo a um desenvolvimento social, baseado na justiça e no
respeito mútuo.
II-OBJETIVO GERAL:
Formar cidadãos conscientes, sensibilizando-os, através da valorização e respeito à diversidade
racial e cultural.
III-OBJETIVOS ESPECÍFICOS
III-OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·
Valorizar a vida e a dignidade humana;
·
Compreender a diversidade, valorizando e respeitando as diferentes etnias;
·
Resgatar e construir valores vivenciando-os no
cotidiano;
·
Despertar a espiritualidade e o carisma
Palotino;
· Perceber e vivenciar dons de Deus presentes na
natureza, nas relações pessoais, grupais e sociais;
· Desenvolver competências relacionadas à
compreensão oral, escrita e raciocínio lógico matemático;
·
Conhecer e utilizar diferentes formas de
expressão, através da oralidade;
·
Reconhecer
e valorizar a diversas culturas;
·
Desenvolver aspectos necessários à saúde e
bem-estar;
Estes
objetivos devem ser abordados dentro dos conteúdos favorecendo um trabalho
interdisciplinar. Os valores a serem trabalhados deverão perpassar as
diferentes áreas do conhecimento.
IV-METODOLOGIA:
A cultura afro e indígena será articulada com a prática social e aos conteúdos específicos das disciplinas, através deste projeto interdisciplinar, numa interação de linguagem corporal, escrita, audiovisual e oral, integrando várias práticas discursivas, mobilizando diversos meios para aprendizagem significativa.
A cultura afro e indígena será articulada com a prática social e aos conteúdos específicos das disciplinas, através deste projeto interdisciplinar, numa interação de linguagem corporal, escrita, audiovisual e oral, integrando várias práticas discursivas, mobilizando diversos meios para aprendizagem significativa.
Língua
Portuguesa: Estudo da vida e obras a partir da leitura sobre a
cultura do povo africano e indígena. Produção textual, leitura e interpretação
de contos africanos e lendas indígenas, ortografia, gramática, verbos
(infinitivo e conjugações), pronomes e preposição.
Hora do Conto:
Livros- As panquecas de Mama Panya-
O Colecionador de Pedras- Prista Agustoni
Hora do Conto:
Livros- As panquecas de Mama Panya-
O Colecionador de Pedras- Prista Agustoni
História e Geografia: Situação do índio e do negro antigamente, a
participação e contribuições do povo africano e dos índios na cultura, no
social e na economia do Brasil. Ingresso da cultura afro- brasileira e a importância dos
índios no país.
Artes: Influência da cultura afro no
Brasil nos ritmos musicais; a construção da culinária ao longo do
tempo(receita-panquecas); releitura de obras africanas; arte indígena.
HORA DO CONTO AFRICANO: AS PANQUECAS DE MAMA PANYA |
Matemática: Construção de gráficos e tabelas. Histórias matemáticas, jogos da cultura afro e indígena. Geometria, fração, sistema monetário e expressões numéricas.
Educação Física: A dança é uma forma de
manifestação cultural de uma sociedade e se desenvolve a partir de movimentos e
ritmos diversos. Assim, nas aulas de Educação Física, destaca-se a capoeira e o
axé favorecendo a prática, vivenciando, valorizando e apreciando a identidade
afro-brasileira, africana e a indígena (músicas). Brincadeiras africanas e
indígenas.
Ciências: Analisando as condições sócio ambientais do povo indígena, a relação entre os seres vivos e os ecossistemas, melanina(pesquisa- pigmento que dá cor escura a pele), alimentação saudável e sustentabilidade.
Ciências: Analisando as condições sócio ambientais do povo indígena, a relação entre os seres vivos e os ecossistemas, melanina(pesquisa- pigmento que dá cor escura a pele), alimentação saudável e sustentabilidade.
Ens. Religioso: Estudo das relações sociais,
respeito ao outro, valorizar a vida e praticar valores Palotinos.
V-
CULMINÂNCIA:
Divulgar
as produções, através do III Ensaio Cientifico, contendo os trabalhos
realizados pelos alunos.
VI-AVALIAÇÃO:
A avaliação será
qualitativa no decorrer do desenvolvimento do projeto, observando a participação,
desempenho e desenvolvimento de cada aluno, bem como a o empenho do grupo. O
interesse dos alunos e famílias em conhecer
diferentes etnias que fazem parte da história do nosso país.
VII- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Os trabalhos serão apresentados sob
forma de pesquisas, cartazes, painéis, mapas, leituras diversas, encenações. A
comunidade escolar será convidada a atuar na apresentação dos trabalhos em
alguns momentos. Com este projeto, pretende-se a integração dos alunos para ter
maior sensibilidade em relação aos problemas discriminatórios enfrentados pelos
negros e indígenas; a visualização, por parte da comunidade escolar, de que nossos
alunos são capazes de construir os seus conhecimentos através de temas
importantes como este abordado neste projeto.
VIII-
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. São Paulo, Paz e
Terra, 1995.
BRAGA, Maria Lucia;
SILVEIRA, Maria Helena. 2007. O programa
diversidade na universidade e a construção de uma política educacional
anti-racista. Brasília : SECAD/UNESCO.
BRASIL. Presidência da
República. Lei nº 10.639, de 9 de
janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.
MACHADO, Maria Ana.
Menina bonita do laço de fita. 7º edição; São Paulo: Ática, 2001.
ANEXOS:
FILMES:
. Mãos Talentosas
A história comovente de superação de um menino pobre, negro e discriminado que pela fé e perseverança, se torna um neurocirurgião renomado e respeitado.
. Ganga Zumba
Direção: Carlos Diegues. Nacionalidade: BRA – 1963. Duração: 100 min.
A vida do escravo que fugiu de um engenho nordestino no século XVII e ajudou a fundar o Quilombo dos Palmares, tornando-se o seu primeiro grande líder.
A história comovente de superação de um menino pobre, negro e discriminado que pela fé e perseverança, se torna um neurocirurgião renomado e respeitado.
. Ganga Zumba
Direção: Carlos Diegues. Nacionalidade: BRA – 1963. Duração: 100 min.
A vida do escravo que fugiu de um engenho nordestino no século XVII e ajudou a fundar o Quilombo dos Palmares, tornando-se o seu primeiro grande líder.
A Lei 10.639/03 torna obrigatório o ensino da história
africana, afro-brasileira e indígena. Esta lei é sem dúvida um grande avanço e
de enorme importância. A história da África deve ser ensinada com a mesma
frequência e aprofundamento que é dado ao ensino da história européia, pois
ambas são de igual importância para se compreender não só a história do Brasil,
mas a história geral.
Profª Carla Passos
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