A educação sexual busca ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de preconceito e tabus. Antigamente e ainda hoje, falar sobre sexo provoca certos constrangimentos em algumas pessoas, mas o tema é de extrema importância, pois esclarece dúvidas sobre preservativos, DSTs, organismo masculino e feminino, anticoncepcionais e gravidez.
O objetivo principal da educação sexual é preparar os adolescentes para a vida sexual de forma segura, chamando-os à responsabilidade de cuidar de seu próprio corpo para que não ocorram situações futuras indesejadas, como a contração de uma doença ou uma gravidez precoce e indesejada. Infelizmente o ser humano tende a acreditar que o perigo sempre está ao lado de outras pessoas e que nada irá acontecer com ele mesmo, o que o coloca vulnerável a tais situações.
Os meios de comunicação, entre tantos outros que utilizam o sexo para chamar a atenção das pessoas, acabam por estimular e criar curiosidades precoces até em crianças, o que dificulta bastante o processo de conscientização e responsabilidade individual dessas sobre o assunto. Dessa forma, se torna cada vez mais importante ensinar os adolescentes quanto ao assunto, isso dentro de casa e nas instituições de ensino.
Para conduzir a palestra, a escola convidou uma profissional de enfermagem do posto de saúde local, juntamente com a agente de saúde. Antecipadamente , a coordenação da escola e direção, passaram nas salas para que os alunos, colocassem num papel, as dúvidas sobre o tema que seria abordado.Estas dúvidas foram repassadas para a profissional de enfermagem, a qual conduziu aconversa com as alunas do 7º ao 9º anos.Em outro momento, será feito este mesmo processo com os meninos.
As alunas tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre transmissão, prevenção e tratamento de doenças(DST).
Segundo a psicóloga Eliane Maio,“educação sexual não tira a inocência, tira a ignorância. Nesse sentido, pais e, principalmente, professores devem saber lidar com as descobertas que a criança e o adolescente fazem sobre seu próprio corpo, orientando-os para o desenvolvimento saudável e para futuras escolhas sexuais responsáveis”.
“...não é possível à escola engajada na formação de educandos alhear-se das condições sociais, culturais e econômicas de seus alunos, de suas famílias de seus vizinhos.” (Paulo Freire – Pedagogia da Autonomia)
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