Formou-se em 1917 pela Faculdade de Medicina em Porto Alegre. Fundou a primeira Universidade Federal no interior do Brasil, em cidade que não fosse capital do estado: a Universidade de Santa Maria, a nova universidade, baseada no princípio de que a “Universidade deve ser a alavanca do progresso de sua região”. Mariano foi convidado a lecionar Microbiologia na Faculdade de Farmácia de Santa Maria, fundada e dirigida pelo seu tio, Francisco Mariano da Rocha.
Ele foi eleito Diretor da Faculdade de Farmácia e , para fazer frente às dificuldades financeiras desta faculdade, promoveu uma campanha em favor de sua anexação à Universidade de Porto Alegre. Em 1947, conseguiu a anexação das faculdades do interior – Direito e Odontologia de pelotas e Farmácia de Santa Maria. Depois de muitas lutas conseguiu a anexação das faculdades do interior à Universidade da capital gaúcha, após a renuncia do reitor da época, contrário à incorporação.
Quando a Universidade integrada à Universidade do Rio Grande do Sul aconteceu deu-se um passo decisivo para a interiorização do ensino superior federal, até então restrito às capitais. Mariano fez o seguinte pronunciamento: “ Num país de tão grande extensão como o nosso, a descentralização do ensino superior constitui um imperativo inadiável. O conceito medieval de Universidade com seus institutos aglomerados em uma única cidade é sem dúvida obsoleto... Não será, pois, do interesse do governo planejar, nestes pontos, futuras Universidades?... um grande e decisivo passo foi sem dúvida , dado para o progresso cultural do Rio Grande pela incorporação na Universidade da Faculdades do interior... Mas não esqueçamos, foi apenas um passo, muitos teremos ainda que andar para dar ao nosso Estado o pleno desenvolvimento de sua estrutura educacional de grau superior.
Devemos assim assentar bases para o futuro, construindo o alicerce sobre o qual surgirão os institutos indispensáveis à formação da futura Universidade da Santa Maria...” Em 1954, Mariano obteve a autorização para o funcionamento do curso de Medicina, anexo à Faculdade de Farmácia, contando com o apoio dos excedentes da Faculdade de Medicina da UFRGS, liderados pelo Prado Veppo.
Em 1955, ele foi indicado para reitor da Universidade Federal de Santa Maria. Em 1956, conseguia a criação da Faculdade de Medicina da Santa Maria. Aos poucos foram criadas as faculdades Ciências |Políticas e Econômicas, a faculdade de Filosofia, a Faculdade de Direito e também a de Odontologia que reunidas em 1960 foram o início da Universidade de Santa Maria, sancionada pelo presidente Juscelino Kubistschek e, 14 de dezembro de 1950. Em 1961, foram criados os cursos de Veterinária , Agronomia , Filosofia e Belas Artes. Em razão desta intensa luta, a Universidade, sob sua liderança, continuou crescendo, embora com parcos recursos, tendo funcionado todo seu primeiro ano apenas com a verba destinada ãs Faculdades de Farmácia e Medicina. Mesmo assim Mariano lança uma ideia ! A nova Universidade - A Universidade para o desenvolvimento... parte do princípio que a terra deve orientar a educação do homem. Ele procurou atrair educadores de todas as nacionalidades para a usa universidade, estabelecendo convênios com inúmeras universidades estrangeiras.
Destacamos convênios com a ONU, através da UNESCO, FAQ e do Banco de desenvolvimento, OEA do qual surgiu a Faculdade Interamericana de Educação. A cidade Universitária da UFSM, leva o seu nome, gravado em uma placa de bronze no pórtico de entrada do campus, que testemunha a escolha do seu nome do Reitor Mariano da Rocha para a cidade universitária que idealizou e construiu.
No ato, em 1973, a saudação coube ao então Vice-Reitor Hélios Bernardes, que afirmou: “ Muitos fatores levaram os Colegiados, e não apenas os Colegiados mas também diretores e servidores, num preito da maior justiça, a consagrar o nome do Magnífico reitor, dando a esta cidade, a este campus, o nome de Cidade Universitária Prof. Dr. José Mariano da Rocha Filho”.
Em 1991, em cerimônia pública, recebeu o título de “Santa-mariense do Século”. “como reconhecimento pelos inestimáveis serviços prestados à educação brasileira” e, em particular, ao desenvolvimento de Santa Maria.
Os alunos do 7º ano, apresentaram juntamente com a professora Rossana Gassen, sobre a importância do descarte correto do lixo, assim como a necessita de pouparmos e preservarmos a qualidade da água.
A água é fonte da vida.
Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e destruindo as nascentes, esquecendo o quanto ela é essencial para nossas vidas.
A água é, provavelmente o único recurso natural que tem a ver com todos os aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos arraigados na sociedade.
É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário.
As estatísticas representam que 70% da superfície do planeta são constituídos de água. Dessa água toda, de longe o maior volume é de água salgada e somente 2,5% são de água doce e, desses míseros 2,5%, quase 98% estão “escondidos” na forma de água subterrânea. Isto quer dizer que a maior parte da água facilmente disponível e própria para consumo é mínima perto da quantidade total de água existente na Terra.
Nas sociedades modernas, a busca do conforto implica necessariamente em um aumento considerável das necessidades diárias de água.
Os recursos hídricos têm profunda importância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. Em relação à produção agrícola, a água pode representar até 90% da composição física das plantas.
A falta d’água em períodos de crescimento dos vegetais pode destruir lavouras e até ecossistemas devidamente implantados. Na indústria, para se obter diversos produtos, as quantidades de água necessárias são muitas vezes superiores ao volume produzido.
Observando os dados abaixo, percebemos que precisamos utilizar a água de forma prudente e racional, evitando o desperdício e combatendo a poluição, pois:
– Um sexto da população mundial – mais de um bilhão de pessoas – não têm acesso a água potável;
– 40% dos habitantes do planeta (2.9 bilhões – a estimativa da população em 2013 foi de 7.3 bilhões) não têm acesso a serviços de saneamento básico;
– Cerca de 6 mil crianças morrem diariamente devido a doenças ligadas à água insalubre e a saneamento e higiene deficientes;
– Segundo a ONU, até 2025, se os atuais padrões de consumo se mantiverem, duas em cada três pessoas no mundo vão sofrer escassez moderada ou grave de água.
Os alunos do 6º ano juntamente com as Professoras Artêmia e Carine, apresentaram sobre o orgulho de ser brasileiro.
CIDADANIA NA ESCOLA
Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na constituição. Uma boa cidadania implica que os direitos e deveres estão interligados, e o respeito e cumprimento de ambos contribuem para uma sociedade mais equilibrada.
Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações e lutar para que sejam colocados em prática. Exercer a cidadania é estar em pleno gozo das disposições constitucionais. Preparar o cidadão para o exercício da cidadania é um dos objetivos da educação de um país.
O conceito de cidadania também está relacionado com o país onde a pessoa exerce os seus direitos e deveres. Assim, a cidadania brasileira está relacionada com o indivíduo que está ligado aos direitos e deveres que estão definidos na Constituição.
A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, pela Assembleia Nacional Constituinte, composta por 559 congressistas (deputados e senadores), consolidou a democracia, após longos anos da ditadura militar no Brasil. Em seus artigos 5º e 6º estabelece os deveres e direitos do cidadão:
Deveres do cidadão
• Votar para escolher os governantes;
• Cumprir as leis;
• Educar e proteger seus semelhantes;
• Proteger a natureza;
• Proteger o patrimônio público e social do País.
Direitos do cidadão
• Direito à saúde, educação, moradia, trabalho, previdência social, lazer, entre outros;
• O cidadão é livre para escrever e dizer o que pensa, mas precisa assinar o que disse e escreveu;
• Todos são respeitados na sua fé, no seu pensamento e na sua ação na cidade;
• O cidadão é livre para praticar qualquer trabalho, ofício ou profissão, mas a lei pode pedir estudo e diploma para isso;
• Só o autor de uma obra tem o direito de usá-la, publicá-la e tirar cópia, e esse direito passa para os seus herdeiros;
• Os bens de uma pessoa, quando ela morrer, passam para seus herdeiros;
• Em tempo de paz,qualquer pessoa pode ir de uma cidade para outra, ficar ou sair do país, obedecendo a lei feita para isso.
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