quarta-feira, 29 de maio de 2013

TEXTO E INTERPRETAÇÃO/ 6º ANO: COMO A ZEBRA FICOU LISTRADA...

PARA APRENDER MAIS E REVISAR!

COMO A ZEBRA FICOU LISTRADA

            Há muito tempo atrás, mas há muito tempo mesmo, tanto que nem poeira ou lembrança existem mais, a terra era bem jovem e tudo estava por ser feito. Naqueles tempos, muitos animais tinham aparência bem diferente da que conhecemos hoje em dia. A zebra, por exemplo, era branca como a neve que  cobre o topo das montanhas e o babuíno tinha pelos que lhe cobriam o corpo inteiro, da cabeça até o rabo. A brilhante zebra branca era por demais vaidosa e costumava passar horas e mais horas admirando o belo reflexo no espelho d’água de rios e lagos.
           - Como sou bonita! – costumava dizer, toda cheia de si, sacudindo orgulhosamente a cabeça e balançando o rabo.
            Um dia, ao avistar um babuíno muito feio na outra margem do rio, pôs-se a dizer:
            - Olhe como sou bonita, macaco feio! Zombava cruelmente do pobre babuíno, a voz e a maldade ecoando em todas as direções e indo muito além das montanhas ecoando em todas as direções e indo muito além das montanhas.
            - Zebra imbecil! – reagiu o babuíno, raivoso, erguendo a cabeça e cravejando os olhos flamejantes.
            - Você pode ser mais bonita e certamente o é, mas eu sou bem mais forte!
            Dito isso, a desafiou para um duelo. Na noite seguinte, sob a luz de uma grande fogueira, toda a tribo Zulu veio assistir à briga da zebra com o babuíno.
            Este, muito esperto, cercara antecipadamente a fogueira com pedras. Usando de toda a sua habilidade, já que a beleza não põe mesa e inteligência é joia rara, ferramenta para as grandes construções da vida, rapidamente conseguiu encurralar a zebra cada vez mais perto do fogo.
            Quando  já se encontravam bem próximos, a zebra descuidou-se, tropeçou nas pedras e caiu de costas sobre as toras incandescentes da fogueira.
            Da dor à surpresa não se passou muito tempo e logo a zebra corria de um lado para o outro, gritando, saltando e escoiceando feito louca, o fogo e a fumaça desprendendo-se do rabo, a pele branquinha marcada por grandes listras negras feitas pela madeira queimada.
            A pobre zebra relinchava e a dor era tamanha que lá pelas tantas, entre coices e relinchos mais e mais furiosos e incontroláveis, acabou acertando o babuíno no traseiro.
           
Nossa, ela bateu com tanta força que até hoje, onde atingiu, não nasce mais pelo, você nunca viu?
            É por isso, que a zebra tem listras negras e o babuíno possui o traseiro rosado e sem pelo até os dias de hoje.                                                                                 Adaptado por Júlio Emílio Braz

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
a) O texto diz que “há muito tempo atrás, mas há muito tempo mesmo”, a zebra era diferente de como ela é hoje. Descreva-a: 
b) Nesse tempo, qual era a principal característica da zebra? 
c) O macaco tinha muito orgulho de uma característica sua. Qual? 
d) Quem fez o desafio para o duelo e por quê? 
e) Por que o babuíno cercou a fogueira com pedras? 
f) Por que a pele da zebra, que era branquinha, ficou marcada por grandes listras negras? 
g) O que fez a zebra para se vingar do babuíno? Você concorda com este tipo de atitude? Comente:
h) Como você explica as expressões:
* a beleza não põe mesa: 
* inteligência é joia rara: 
i) Crie outro final para a história, mostrando a prática das virtudes entre a zebra e o babuíno para resolver as diferenças:

1) CIRCULE OS ADJETIVOS NAS FRASES ABAIXO:
a) A terra era bem jovem e tudo estava por ser feito.
b) A brilhante zebra branca era por demais vaidosa.
c) A zebra passava horas admirando o belo reflexo no espelho d’água de rios e lagos.
d) Como sou bonita.
e) A zebra avistou um babuíno muito feio na margem do rio.
f) Zombava cruelmente do pobre babuíno.


g) O babuíno possui o traseiro rosado até os dias de hoje.

2) TRANSFORME OS ADJETIVOS EM SUBSTANTIVOS, CONFORME O EXEMPLO:
a) Babuíno inteligente: A inteligência do babuíno
b) Zebra imbecil: _____________________
c) Duelo difícil: _______________________
d) Animais espertos: __________________
e) Pelo branco: _______________________

3) MARQUE A COLUNA CORRESPONDENTE AO GÊNERO DOS SUBSTANTIVOS ABAIXO:
SUBSTANTIVO
EPICENO
COMUM-DE-DOIS
SOBRECOMUM
Cientista
Zebra
Criança
Repórter
Babuíno
Pessoa
Estudante

6) DÊ O SUBSTANTIVO COLETIVO DE:
a) animais: _____________________
b) plantas: _____________________
c) estrelas: _____________________

7) SUBSTITUA AS LOCUÇÕES ADJETIVAS POR UM ADJETIVO CORRESPONDENTE:
a) pelo com listras: ___________________       
b) parte de trás: _____________________

8) RETIRE DO TEXTO UM ADJETIVO NO GRAU DIMINUTIVO: ___________________

9) PASSE AS FRASES PARA O PLURAL:
a) Olhe como sou bonita, macaco feio! 
b) A zebra avistou um babuíno muito feito. 
Profª Janete Marion- Lingua Portuguesa- Interpretação Adaptada

quarta-feira, 22 de maio de 2013

CATEQUESE: A PESCA MILAGROSA/ ATIVIDADES LÚDICAS...


ATIVIDADES INTERATIVAS- Catequese 22/05/13

            Amarre uma corda estendida de um lado a outro da sala e pendure um lençol sobre ela para fazer uma cortina. Use uma vara de pescar e amarre um barbante ou fio de nylon para ser a linha de pesca. Amarre um prendedor de roupa ou um clipe de papel grande no final da linha para ser o "anzol". As crianças vão se revezar pescando atrás da cortina. O profº (a) irá colocar peixes em cartolina (feitos por eles) no verso, trechos do versículo bíblico (Lucas 5: 1,11) em cada peixe. Dar um pequeno puxão na linha para que a criança saiba que o peixe deu uma "mordida". Depois que pescar, o aluno irá oferecer o peixe para outro colega fazer a leitura. Catequista fecha a atividade, lendo toda a passagem bíblica da Pesca Milagrosa.

·         Segue passagem Bíblica para colar nos peixes:

            (1) Certo dia, na praia do lago de Genesaré, a multidão se comprimia em volta dele  para ouvir a Palavra de Deus. Ele viu duas pequenas barcas estacionadas à  margem do lago. Os pescadores haviam deixado as barcas para lavar as redes, findo o trabalho da pesca. Apertado pela multidão, Jesus entrou numa das barcas que era de Simão e lhe pediu que se afastasse um pouco da margem para falar ao povo com mais comodidade. Depois se sentou e, de dentro da barca, ensinava a todos. Quando acabou de falar, disse a Simão:
- "Conduza a barca mais para dentro do mar, e vocês lancem as redes para a pesca".

(2) Simão, tomando o remo, respondeu:
- "Mestre, labutamos toda a noite, que é o tempo mais favorável para a pesca, sem nada apanhar, mas porque o Senhor mandou, confio mais em sua palavra do que na minha experiência de pescador; lançarei a rede".

(3) E, esperando contra a esperança, assim fizeram. E apanharam tão grande quantidade de peixes, que a rede de arrastão ameaçava romper-se.  Por estarem bem afastados, fizeram sinais com mãos e braços aos companheiros da outra barca para que viessem ajudá-los. Tiago e João chegaram até lá. Encheram tanto as duas barcas que quase afundavam. Diante desse espetáculo, Simão.
Pedro sentiu sua indignidade diante da santidade e do poder sobre-humanos de Jesus e caiu de joelhos a seus pés, rogando-lhe:
- "Afaste-se de mim, Senhor, porque sou um pecador!"

(4) É que tanto ele quanto quem o acompanhava na barca ficaram fortemente impressionados com a extraordinária pesca que acabavam de realizar pela palavra de Jesus, que se evidenciou assim mais do que um simples homem. Por isso, Pedro não o chama agora de Mestre, mas de Senhor do universo. De igual espanto ficaram tomados os filhos de Zebedeu, Tiago e João, da outra barca, eles que eram sócios de Simão na profissão de pescadores. E Jesus disse a Simão abrindo-lhe um outro caminho:
- "Não se assuste com o que viu. Daqui por diante você lançará a rede da minha Palavra no mundo e será pescador de homens para o Reino de Deus!".

(5) Então Pedro, André, Tiago e João atracaram as barcas na praia, abandonaram tudo e, numa pronta aceitação e plena decisão, seguiram a Jesus como discípulos, definitivamente, com nova finalidade de vida: o Reino de Deus!

* Oração
         Jesus, o Senhor continua a ensinar da barca de Pedro que hoje é o papa. Peço mais amor à Palavra e aos ensinamentos do chefe visível da Igreja, em cujas mãos o Senhor depositou a responsabilidade de defender e difundir o patrimônio da verdadeira fé cristã. Senhor, que venham pescas milagrosas principalmente depois de trabalhos e esforços infrutíferos como na noite de Pedro. E que a pessoa de Jesus, os interesses do Reino de Deus e a pesca de homens encham a vida daqueles que o Senhorchama em seu seguimento. Amém.

·      *  Canto: A Pesca Milagrosa- CD- A Sementinha I e II- Faixa 1

A Pesca Milagrosa
Maria Sandenberg

Pedro lançou a rede no mar
Junto com seus companheiros.
Quando puxaram a rede do mar
A rede estava vazia !

Foi outra vez a rede no mar,
Os pescadores aflitos,
Quando puxaram a rede do mar
A rede estava vazia!

Mais uma vez a rede no mar
Os pescadores cansados!
Quando puxaram a rede do mar
A rede estava vazia!

Lança outra vez a rede no mar,
Falou Jesus a Pedro.
À estranha ordem obedeceu
Porque confiava em Jesus.

E quando puxaram a rede do mar,
Que coisa maravilhosa!
Ela veio cheinha de peixes do mar!
Foi a pesca milagrosa!

* Oração Final
Catequistas: Janete Motta e Camila M. Farias

sábado, 18 de maio de 2013

JOGO DE MATEMÁTICA: TERMÔMETRO MALUCO/ 7º ANO...



Objetivo Geral:
Desenvolver habilidades de raciocínio, como organização, atenção e concentração para a resolução de problemas, contribuindo para o desenvolvimento da linguagem, criatividade e raciocínio dedutivo. 
Objetivo Específicos:
Compreender o significado dos números positivos e negativos;
Adicionar dois números inteiros de mesmo sinal ou contrario;
Reconhecer o sinais  de mais e menos como operadores e indicadores de situações simétricas;
Ampliar e construir os  significados das operações dos números inteiros positivos e negativos;
Construção do material para o jogo:
Utilizamos um tabuleiro para duas equipes formadas cada uma por 2 ou 3 jogadores, 2 marcadores de cores diferentes, um conjunto com 27 cartas, formadas com 3 cartas de cada um dos números 0, -1, -2,
-3, -4, +1, +2, +3, +4.

Regra do Jogo:
1 - Cada grupo usa um tabuleiro com o termômetro e um conjunto de cartas que devem ser embaralhadas e colocadas no centro da mesa, formando um monte, com as faces voltadas para baixo.
2 - Para iniciar o jogo, cada jogador na sua vez, coloca seu marcador na posição zero e retira uma carta do monte. Se a carta indicar um número positivo, o jogador avança se indicar um número negativo, recua e, se apontar para o zero, o jogador não move seu marcador.
3 - O jogo continua, com os jogadores retirando uma carta do monte e realizando o movimento a partir do valor da casa do seu marcador.
4 - O jogador que chegar abaixo de - 20 congela e sai do jogo.
5 - A 3 forma de ganhar o jogo: 
* O primeiro jogador que chegar em + 20, ou
* O ultimo que ficar no termômetro, no caso de todos os outros jogadores congelarem e saírem do jogo, ou ainda
* O jogador que, terminado o tempo destinado ao jogo, estiver "mais quente", ou seja, aquele que estiver com o seu marcador  na casa com o maior número em relação aos demais.   
Exemplo de uma jogada:
- Inicio do jogo marcador no zero                            começo     O
- 1ª jogada retira a carta  + 2                                   vai para casa  + 2
- 2ª jogada retira a carta - 4                                    o jogador recua  o seu marcador 4 casas e vai para
                                                                              posição - 2.
Profª de Matemática: Artêmia Rigão

quinta-feira, 16 de maio de 2013

CATEQUESE E ARTES- MÊS DAS MÃES: CARICATURA DE NOSSA SENHORA...

Catequese: 
1) Leitura Bíblica: Maria, a escolhida- Lc 1, 26- 38
2) Reflexão 
3) Explicando a  Oração: Ave-Maria
            Ave Maria cheia de graça é a saudação que o anjo Gabriel fez a Maria.
Ave aqui não representa um passarinho. Ave é o mesmo que oi, olá. Graça não é uma piada engraçada. Graça, vem de agraciada, cheia de Deus.
            O Senhor é convosco, significa que Deus está com Maria. Podemos encontrar esse trecho da oração em Lc 1, 28.
            Bendita sois vós entre as mulheres. Bendita vem de bendizer, de benção. Maria foi escolhida por Deus entre todas as mulheres. (Lc 1, 42)
            Bendito é o fruto do teu ventre Jesus. Abençoado é o filho que Maria espera. Seu nome será bendito entre todas as gerações. Ele será grande e será chamado filho do Altíssimo. (Lc1, 31-32) Ventre é o lugarzinho dentro da barriguinha de Maria onde Jesus está sendo gerado.
            Santa Maria, mãe de Deus. Maria é Santa, não é mesmo? Poderia o filho de Deus nascer de alguém que não o fosse? Maria é revestida do Espírito Santo e Jesus que nasce dela é o filho de Deus. (Lc 1, 35.44) Sendo mãe de Jesus, ela também é nossa mãe.
            Rogai por nós os pecadores. A palavra rogai é o mesmo que pedir, interceder. Maria está no céu e intercede por nós seus filhos, assim como fez nas Bodas de Caná. (Jo 2, 1-6). Todos somos pecadores mas Deus é rico em misericórdia e está sempre disposto a nos perdoar e amar. Por isso peçamos sempre a intercessão de Maria. Peça a Mãe que o Filho atende.
            Agora e na hora de nossa morte, Amém. Maria é mesmo uma grande intercessora. Ela intercede hoje e na hora em que nós formos ao encontro de seu filho Jesus. Responder Amém é dizer sim eu acredito. Eu creio.
            A maioria das pessoas apenas fala e dizem rezar; mas quem realmente reza, reza com o coração, prestando atenção no que diz.

 4) Mostrar as várias versões de Maria- Todas são a mesma, Mãe de Jesus, o que muda é o lugar da aparição e as vestes.

5) Oração Final: Ave Maria

6) Benção Final, através da técnica, Nª Senhora passou aqui...
* Em círculo, sentados. Retira-se uma cadeira.
Um participante é Nª Senhora e vai passando, dizendo e abençoando, tocando na cabeça dos colegas:
- Nª Senhora passou aqui e abençoou o(a).......................
 Os colegas vão levantando e formando um trenzinho, seguindo Nª Senhora.
Depois, de todos estarem no trenzinho, Nª Senhora diz:
- Nª Senhora passou aqui e abençoou MINHA CASA. 
Todos procuram sentar nas cadeiras. Quem ficar sem cadeira, representa Nª Senhora.

6) Proposta de Artes: Caricatura de Nª Senhora para expor.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O ASSASSINATO DA ORTOGRAFIA- 7º ANO...


Quem procura encontra!
Leia o texto abaixo com muita atenção. Note que foram cometidos diversos erros ortográficos...
Sua tarefa, será circular tais erros e em seguida reescrever o texto corretamente
  
O ASSASSINATO DA ORTOGRAFIA

(Autor desconhecido)

            No meu café da manhã, tinha sobre a meza, quejo, prezunto, mortandela, matega, saucinha e iogute natural.
            Mas o café estava sem asúcar e eu presizo de uma colher para mecher o café. Era tanta coisa que não sobrava espaso na meza.
            Liguei a televisam e estava paçando o “Bom Dia São Paulo”, onde mostrou como se comstrói o espaso geográfico. Os home construimdo nos morros, as caza de simento e madera.
            Mostrou que o alco é um produto estraído da canha de asúcar e a gazolina do petrólho e...
            Desliguei a televisam, vesti uma calsa de lam, uma brusa e uma camiza por sima ( o tecido da minha camiza é muito bonito) e fui andar de bicicreta.
            Não intendo nada de matemática, mas em português eu sou “fera”.
*** O professor poderá continuar trabalhando atividades relacionadas ao texto(correto), envolvendo a Gramática.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

CRÔNICA: BASEADA NO LIVRO "O PEQUENO PRÍNCIPE"- INTERPRETAÇÃO E ATIVIDADES/ 9º Ano...


           Considerando que os alunos, já realizaram a leitura on line do livro e assistiram o filme, chegou a hora de unir o livro ao trabalho de sala de aula...
     Leia a crônica de Moacir Sclyar, reproduzida do jornal Folha de S. Paulo,

Pobre Pequeno Príncipe, perdido em pérfido planeta

            Os destroços do avião do escritor e piloto francês Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro "O Pequeno Príncipe", foram descobertos no litoral de Marselha, quase 60 anos após seu desaparecimento.
                                                                                                            Folha Online Mundo, 7.abr.2004
            Como é fácil imaginar, a notícia de que o avião de Saint-Exupéry havia sido finalmente encontrado provocou grande comoção, sobretudo entre os fãs do escritor, ainda muito numerosos.
            De imediato, um comitê foi formado com o objetivo de trasladar os destroços do aparelho para um grande memorial a ser construído em Paris.
Mas quando os encarregados da tarefa dirigiram-se ao local, uma pequena e pedregosa praia não distante de Marselha, tiveram uma surpresa.
            De uma gruta próxima emergiu uma figura estranha.
            Era um velho, talvez octogenário, talvez nonagenário, longa barba, cabeleira desgrenhada, vestindo farrapos. Empunhando uma espécie de pequena espada enferrujada, avançou na direção dos homens:
            - O que vocês querem? Deixem esses destroços aí. São do avião do grande Saint-Exupéry.
            O chefe da equipe, homem culto e educado, achou que estava diante de um maluco.
Mas não perdeu a calma. Em tom conciliador, explicou que os destroços seriam levados para um lugar em que todas as pessoas, inclusive leitores de Saint-Exupéry, pudessem vê-los.
            O velho abanou a cabeça:
            - De maneira nenhuma. Os destroços do avião não saem daqui. Não enquanto Saint-Exupéry não retornar. Eu estou aqui à espera dele há 60 anos e ficarei mais de 60 anos se necessário.
            E subitamente enfurecido gritou:
            - Sessenta anos, vocês sabem o que é isso? Sessenta anos.
            Eu era um menino lindo, loirinho, quando vim para cá, diretamente do asteróide B 612, que vocês, aposto, nem conhecem.
            Agora sou um velho desdentado, reumático, um velho que passa o dia todo resmungando.
            Não tenho com quem falar, entendem?
            Não tenho com quem falar.
            Havia uma flor com quem eu conversava, uma bela flor, mas ela morreu há muito tempo.
            Havia também uma raposa, muito esperta, que me dizia coisas inteligentes; sumiu.
            Quanto ao Saint-Exupéry...
            Enxugou os olhos:
            - Não sei dele. Mas prometi a mim próprio que cuidaria dos restos de seu avião até que voltasse.
            E cumprirei minha promessa, custe o que custar.
            O chefe da equipe tentou de novo ponderar que aquilo não tinha sentido:
            - O senhor está vendo, o tempo passou, o mundo mudou...
            O velho olhou-o um instante e depois disse em tom de desprezo:
            - O mundo mudou? Não é isso o que eu vejo. O meu mundo continua o mesmo. É isso o que eu vejo, e eu é que estou certo.
            O senhor vê mal as coisas, amigo.
            O senhor não sabe que, como disse um escritor cujo nome já não lembro, o essencial é invisível para os olhos?
            Jogou sobre os ombros o rasgado manto que tinha nas mãos, colocou sobre a cabeça a coroa agora muito pequena, e lá se foi ele, o velho Pequeno Príncipe.

PesquisaWeb
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DA CRÔNICA
1) Procure no dicionário o significado da palavra pérfido e comente:  
          
2) O que você entendeu do título da crônica: “Pobre Pequeno Príncipe, perdido em pérfido planeta”?
3) O escritor usou um recurso no título chamado aliteração que é a repetição da letra inicial da palavra; que efeito literário isso causa no título?

4) Em que espaço e tempo acontece a crônica: Pobre Pequeno Príncipe, perdido em pérfido planeta? 
5) O narrador da crônica é:   (   ) narrador observador  (   ) narrador-personagem                    

6) Observe que na Crônica aparecem dois tempos verbais distintos no diálogo do velho. Por que isso acontece?

- O que vocês querem? Deixem esses destroços aí.
Havia uma flor com quem eu conversava, uma bela flor, mas ela morreu há muito tempo.
7) Faça um paralelo das características dos personagens da crônica:                                                      
chefe da equipe
Velho

8) Comente o trecho da crônica: “O senhor não sabe que, como disse um escritor cujo nome já não lembro, o essencial é invisível para os olhos?”
                                                                                                                                               
  
9) Numere a sequência dos acontecimentos da crônica:
(    ) Eu estou aqui a espera dele há 60 anos.
(    ) De uma gruta próxima saiu uma figura estranha.
(    ) O chefe da equipe achou que estava diante de um maluco.
(    ) O senhor está vendo, o tempo passou[...]
(    ) Colocou sobre os ombros o manto rasgado e sobre a cabeça a coroa.
(    ) Formaram um comitê para buscar os destroços do avião.

10) Use o pronome relativo adequado:
a) O senhor não sabe que, como disse um escritor .......... nome já não lembro, o essencial é invisível para os olhos?
b) Cortaram os Baobás .............. troncos estavam podres.
c) Mas prometi a mim próprio ............ cuidaria dos restos de seu avião até que voltasse.
d) Nunca mais voltei ao planeta ............ nasci.
e) As crianças estavam perdidas, sem saber ............. ir.
f) O príncipe ................ eu  falo tornou-se amigo  da raposa.

11) Observe o 2º quadrinho da tirinha abaixo:                                                                                             

a) Identifique a conjunção presente na frase dita pelo personagem:
b) Informe o sentido da conjunção no contexto em que foi empregada:
 
12)  Observe o seguinte excerto poético e em seguida atente-se para as questões que a ele se referem: 
"A vida passa, as pessoas mudam, a verdadeira amizade permanece".   (profª Janete Marion)
As orações que o compõem são coordenadas sindéticas ou assindéticas? Justifique:
*** Reescreva os versos introduzindo as conjunções coordenadas que melhor se adequarem à ideia expressa:
13) Verifique o código em evidência, empregando-o corretamente de acordo com os casos expressos pelas orações a seguir:                                                                                                                       
1- coordenada aditiva
2 - coordenada adversativa
3 - coordenada alternativa
4 - coordenada explicativa
5 - coordenada conclusiva
a-(    ) Não fomos ao aniversário, porém trouxemos o presente.
b-(    ) Ou tentas se qualificar melhor, ou serás demitido.
c-(    ) Conseguimos obter um ótimo resultado, pois nos esforçamos bastante .
d-(    ) A garota não compareceu à aula porque estava doente.
e-(    ) Viajamos muito e chegamos exaustos.
f-(    ) Não vejo importância neste tema, portanto encerraremos a reunião.
g-(    ) Chora, que lágrimas lavam a alma.
h-(    ) Não gosto de sua atitude, todavia não lhe trato mal.
Profª Janete Marion- Língua Portuguesa